domingo, 31 de maio de 2015

Nova forma de fazer Jornalismo



É indiscutível o importante papel que a internet desempenha atualmente na vida das pessoas. São indiscutíveis também os avanços que ela traz e introduzem nas comunicações, favorecendo o reencontro e a aproximação entre as pessoas. Na vida profissional facilita a visibilidade e a circulação de pessoas e produtos no mercado de trabalho. A velocidade com que as redes sociais veiculam as notícias, a extensão territorial alcança lugares inimagináveis e a atingem uma imensa quantidade de pessoas em um tempo mínimo. Somos testemunhas, e também alvo, do poder de convocação e mobilização, assim como da sua eficiência em estabelecer interesses comuns rapidamente. As redes sociais provocam mudanças no modo como as pessoas se relacionam, interferindo significativamente no comportamento social e político do indivíduo.Devido ao grande potencial que ela tem, das várias funções que desempenha traz muitos benefícios aos usuários, mais o que recebemos é que ela pode trazer alguns problemas, como atualmente tem ocorrido um isolamento das pessoas que utilizam quase o tempo todo as redes sociais. Isso tem sido frequente e cresce a implantação do individualismo como padrão nas relações humanas. Quando estamos ativos nas redes sociais, ganhamos muitas curtidas, comentários e compartilhamentos acreditamos ter muitos amigos à nossa volta, sermos populares, estarmos sempre conectados, ligados em todos os acontecimentos. Mais esse tipo de contato é superficial e instável. Essas conexões ser formam e se desfazem com imensa rapidez, os vínculos e interesses são momentâneos.

O narcisismo, a superficialidade e o distanciamento, entre outras características das relações virtuais, formam pessoas cada vez mais individualistas e egoístas. Hoje em dia é cada vez mais comum ver as pessoas umas aos lados das outras e mesmo próximas conversando por smartphones, tables. Outras preferem postar fotos com frases carinhosas de alguém que ama, mais pessoalmente não dá nenhum abraço. Os laços e contatos físicos estão ficando cada vez mais raros entre as pessoas. Na nossa atualidade o isolamento tem um perfil diferente, porque é mais voltado para a intensificação do individualismo, cujos interesses afastam-se a cada vez mais das questões sociais. As famosas selfies são a expressão mais individualista que explica tudo isso.

Continuamos sozinhos, porque a opção individualista está mais relacionada a uma cultura midiática e imediatista.Continuamos em busca do prazer material e afetivo imediato, sem as intempéries de uma relação duradoura e entrelaçada pelos defeitos e carências do outro.Precisamos saber retirar o que há de melhor na internet: seu potencial humano. Precisamos humanizar as relações para que, na multidão da rede, não estejamos sozinhos. Precisamos do toque, do cultivo de relações, do olhar nos olhos, da arte de se relacionar. Se soubermos aproveitar o que a internet tem de melhor, poderemos, sim, viver em efetivas redes sociais, baseadas em um sistema de relações que se estendem pós momento virtual. Se a natureza da internet não permite uma profundidade das relações, sua extensão amplia os horizontes das relações. O homem precisa repensar seu individualismo e perceber o outro. E a internet deve vir para somar não para subtrair.

Não é novidade que a ascensão da tecnologia mudou a forma como as pessoas se comunicam. E essa mudança, inevitavelmente, impactou também o meio jornalístico. Se no passado, a divulgação de informações era verticalizada, partindo do ponto de vista e da edição de um veículo oficial de imprensa, hoje a disseminação de dados e acontecimentos já é descentralizada. O olhar do repórter não é mais a única fonte de informação, já que qualquer pessoa que disponha de um smartphone pode transmitir vídeos, áudios e fotos em tempo real para o seu público, seja em um blog pessoal ou um perfil em rede social.
“Como todo o processo ainda é muito recente, se considerarmos a construção histórica dos fatos, não é raro encontrar opiniões pessimistas acerca do futuro do jornalismo. Há quem acredite que ele esteja fadado ao fracasso e viva seus últimos suspiros. Mas a verdade é que a tecnologia apenas ampliou os horizontes da transmissão de informações. E vale ressaltar que divulgar fatos não é, necessariamente, sinônimo de jornalismo.”


A tarefa vai além de disparar acontecimentos nas variadas mídias digitais, já que envolve técnicas específicas de apuração, análise e contextualização. O impacto que as novas tecnologias causam no jornalismo é outro: o estímulo ao aperfeiçoamento do profissional de comunicação.
Afinal, hoje em dia existe uma gama de meios e novas mídias a serem exploradas para otimizar a interação com o público-alvo. O jornalista atual deve compreender que o sucesso do seu trabalho está ligado ao empenho com que especializa.
Saem a frente aqueles que assumem o perfil multitarefa: domínio das técnicas clássicas de jornalismo e conhecimentos consistentes sobre comunicação digital, novas mídias, assessoria de imprensa, marketing de conteúdo e afins.

Os aplicativos que tem surgido no mercado também é algo que também tem contribuído com a comunicação entre as pessoas.Tudo isso impulsionado pela disseminação crescente de hardware: levantamento do IBGE mostra que mais da metade dos brasileiros com acesso à internet usa smartphones e tablets para navegar. 



Os números registrados pelas duas principais lojas virtuais da indústria dos aplicativos, também conhecidos como “apps”, sustentam o poder e a aparentemente ilimitada capacidade de propagação (leia quadro abaixo). Sobre as prateleiras digitais dessas duas plataformas acumulam-se quase 3 milhões de softwares. Com isso, só no ano passado, desenvolvedores de aplicativos em todo o mundo acumularam aproximadamente US$ 17 bilhões em receita, o que corresponde a aumento de 50% no faturamento médio das empresas envolvidas com apps.

 “Qualquer desenvolvedor pode criar uma aplicação e expandi-la ao mercado global de maneira incrivelmente rápida e rentável. Presenciamos inúmeras empresas que se tornaram gigantescas apenas com a publicação de um app, como o Instagram e o WhatsApp, por exemplo”, anima-se André Vilas Boas, diretor de uma empresa especializada em softwares.

Mesmo com apenas quatro anos de existência, o Snapchat já é um aplicativo com grande índice de popularidade, no entanto ainda está longe dos mais de um bilhão de usuários do Facebook e dos 300 milhões do Twitter e do Instagram.

Na semana passada, uma notícia de que o Snapchat estaria investindo em um aplicativo capaz de inserir o recurso de compras por meio do seu serviço despertou a curiosidade do mercado, uma vez que startups privadas de tecnologia não costumam investir em outras startups. Porém, se o rumor for verdade, o investimento permitiria ao Snapchat explorar o comércio social por meio do seu app.



Isso abriria as portas para o Snapchat fazer parcerias com marcas de uma maneira semelhante como faz atualmente com o seu recurso Discover. Mas, em vez de assistir a clipes de notícias do National Geographic, por exemplo, o usuário navegaria entre produtos dos varejistas selecionados.



Confiar em todas a informações que estão nas redes não é uma tarefa fácil e nem deve ser, muitas coisas publicadas são falsas, devido a facilidade de qualquer pessoa postar o que quiser, quando e onde quiser. Por isso é preciso estar atendo as informações compartilhadas e passadas, nem tudo é verdade. Essa matéria explica um pouco o porque disso tudo.











  Minhas Fontes:


Nenhum comentário:

Postar um comentário